Marcelesa Livros

Todo ser passa pela metamorfose. É a experiência elementar e originário da vida, a que define suas forças e seus limites. Desde Darwin, sabemos que qualquer forma de vida - o ser humano incluído - é apenas a metamorfose de uma outra, muitas vezes jádesaparecida. Do nosso nascimento a nossa alimentação, nós todos passamos por essa experiência. No ato metamórfico, mudança de si e mudança do mundo coincidem. Afirmar que qualquer vida é um fato metamórfico significa que ela atravessa as identidadese os mundos sem nunca passar por elas de forma passiva. Esse livro inovador joga as bases de uma filosofia da metamorfose.

Obra-prima de Thomas Pynchon (que não se deixa fotografar nem dá entrevista), O arco-íris da gravidade foi desde o seu lançamento (1973) saudado como uma das maiores realizações da ficção em língua inglesa de nossos tempos. É uma narrativa picaresca, ambientada na Europa devastada do final da Segunda Guerra e nos primeiros momentos do pós-guerra. A linguagem e a técnica narrativa evocam o clima da contracultura norte-americana dos anos 60 e 70 - drogas, rebelião, oposição à guerra do Vietnã. O estilo caracteriza-se pelo uso das mais variadas técnicas da cultura de massas - o desenho animado, o filme B, a história em quadrinhos, o livro pornográfico - e aproveita o jargão científico e tecnológico com que os meios de comunicação nos familiarizam cada vez mais.

Este livro reúne uma boa parte da produção ensaística da teórica e crítica de arte Maria Angélica Melendi, com textos já publicados pela autora em diversos países ao longo dos últimos anos, e que ainda não haviam ganhado uma edição conjunta que permitisse a apreciação de um projeto crítico de forma mais íntegra.A obra conta com organização de Eduardo de Jesus, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG, e aborda temas que vão das ruínas do futuro ao conceito de antimonumento, dos arquivos das ditaduras latinoamericanas às intervenções urbanas e aos diferentes papéis e funções dos museus.

Desvende séculos de sabedoria com Bertrand Russell: uma jornada filosófica imperdível! Descubra o fascinante mundo da filosofia ocidental nesta obra-prima cativante e abrangente, escrita pelo renomado filósofo Bertrand Russell. História da Filosofia Ocidental é uma jornada envolvente e perspicaz que atravessa séculos de pensamento, desde os pré-socráticos até os grandes nomes do século XX. Com uma escrita eclética e espirituosa, Russell revela a genialidade e a sabedoria dos principais filósofos em áreas como lógica, ciências políticas, economia e antropologia. Este boxe exclusivo, composto por três volumes e inédito no Brasil, é um verdadeiro tesouro para os amantes da filosofia e para aqueles que desejam explorar o rico legado dos grandes pensadores que moldaram nossa história.

Trata-se de um grande clássico indispensável para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula os leitores a pensar e adquirir interesse pela leitura.

Estado: seminovo Georges Bataille considered The Accursed Share, his radical critique of economic theories based on rational categories of need, scarcity, and utility, his most important project. In Volume I, he announced two further volumes, The History of Eroticism and Sovereignty, but he never published them in book form. This Zone edition includes in a single volume a reconstruction of completed versions of these texts as published in Batailles posthumous collected works. Here, Bataille expands on the notion developed in Volume I of an economics based not on the management of scarce resources but on the exuberant consumption of excess production, the accursed share.

Em O que os animais nos ensinam sobre política , o filósofo canadense Brian Massumi discute a questão do animal sob uma ótica inusitada. Noções tais como jogo, simpatia e criatividade, menosprezadas pela biologia evolucionista, pelas ciências do comportamento animal ou pela filosofia, aqui são diretamente incorporadas ao conceito de natureza.

Estado: muito bom Rejeitando a utopia das vanguardas, a arte contemporânea quer aproximar-se do público, fazer participar o espectador, confundir-se com a vida quotidiana. No entanto, para a autora, crítica de arte, ao querer controlar demasiado o real, alguns artistas contemporâneos esquecem que a arte é da ordem da ficção, do simbólico e deriva de uma outra realidade.

Se a capacidade de dizer muito com poucas palavras é um traço característico de Annie Ernaux, ela parece ter atingido um dos pontos mais altos de sua produção literária em O jovem. Nas breves páginas deste livro magistral, a escritora dá conta de uma miríade de temas e afetos ao rememorar o relacionamento que teve, aos 54 anos, com um estudante trinta anos mais novo. Como de costume, Ernaux nunca fala de uma só coisa ao escrever. Para além da diferença de idade dos amantes, estão presentes em O jovem reflexões sobre o desejo feminino, o relacionamento entre pessoas de classes sociais diversas, a passagem do tempo, a memória individual e coletiva , a escrita e o papel da mulher na sociedade francesa dos anos 1990, que pouco difere da nossa em certos aspectos.

Aclamada como a melhor história da filosofia disponível em língua inglesa, a obra de Frederick Copleston, inédita no Brasil, é uma narrativa ao mesmo tempo objetiva e abrangente do itinerário filosófico no Ocidente. O autor apresenta a evolução do pensamento filosófico segundo os seus protagonistas, partindo do contexto histórico de cada um deles. Influências, convergências e divergências, tudo é apresentado com a necessária clareza para um leitor que Copleston supunha iniciante. Sua obra é, portanto, ao mesmo tempo um vislumbre de toda a tradição filosófica e uma via de acesso a ela. Neste terceiro volume da edição brasileira, reúnem-se os tomos VI e VII da coleção original.

Aclamada como a melhor história da filosofia disponível em língua inglesa, a obra de Frederick Copleston, inédita no Brasil, é uma narrativa ao mesmo tempo objetiva e abrangente do itinerário filosófico no Ocidente. O autor apresenta a evolução do pensamento filosófico segundo os seus protagonistas, partindo do contexto histórico de cada um deles. Influências, convergências e divergências, tudo é apresentado com a necessária clareza para um leitor que Copleston supunha iniciante. Sua obra é, portanto, ao mesmo tempo um vislumbre de toda a tradição filosófica e uma via de acesso a ela.

Este livro é composto de três partes: na primeira, o sacerdote e filósofo James V. Schall analisa o movimento político-religioso da teologia da libertação tanto em seus princípios quanto em sua atuação na América Latina; na segunda parte, enfileira-se uma série de textos de vários autores que também criticaram a teologia da libertação a partir de pontos de vistas diversos; e na terceira e última parte, o leitor encontra mais alguns documentos sobre a mentalidade da teologia da libertação, a maioria dos quais proveniente do próprio Magistério da Igreja. Está coletânea, portanto, serve como uma introdução para aqueles que se questionam a respeito da teologia a libertação e de seus pressupostos, além de servir também como um compêndio da opinião especializada sobre o assunto.

Narco-estado. Esse é o resultado da união entre o crime organizado e as estruturas de poder do país. Para que ele possa subsistir e prosperar, é necessária uma rede de autoridades corruptas acobertando e protegendo o crime organizado. As máfias ligadas ao narco-estado funcionam como verdadeiras empresas; contam com administração profissional, contadores, advogados etc. Os traficantes são meros empregados de autoridades corruptas, e não os verdadeiros chefes. É isso o que acontece no Brasil. Esta obra dá o panorama do crime organizado brasileiro e faz sugestões técnicas sofisticadas para combatê-lo. Sugere, por exemplo, o confisco alargado de bens, proposta italiana que serve de modelo na legislação européia e prevê o confisco de todos os bens de corruptos e mafiosos,

Existe alguma predisposição genética ao conduta criminosa? Todos os abusadores foram antes abusados na infância? É muito comum que essas crenças e outras semelhantes, disseminadas pelo senso comum, busquem explicar a conduta dos criminosos a partir de fatores externos ou de uma desordem psicológica. Porém, a experiência de décadas de clínica e pesquisa do Dr. Samenow desmente esses mitos. Nesta obra, o psicólogo e especialista em criminalidade apresenta, em tom de conversa franca e direta, informações sobre a conduta criminosa, a partir de perguntas feitas pelo público. Contrariando uma série de lugares comuns, o autor defende que existe, na verdade, uma personalidade criminosa, independente das circunstâncias ambientes, mas que pode ser identificada e tratada.

Não é preciso estar muito informado para perceber que o mundo atravessa uma crise de grandes proporções. Intrigas políticas, conflitos armados, crise econômica mundial, pandemia; todos conseguem perceber o caos em que estamos, mas quem pode dizer para onde estamos indo? Conhecedor dos bastidores políticos e das elites globais que trabalham por uma Nova Ordem Mundial, Daniel Estulin revela nesta obra os fundamentos do jogo geopolítico atual. Elites financeiras, burocratas anônimos, fundações internacionais e sociedades secretas: quais são seus planos? Há conflitos de interesses? Como seus movimentos no tabuleiro da política mundial afetam a vida de nações inteiras?

Este Manual de sobrevivência do conservador no séc. XXI ajudará você a compreender e a questionar algumas narrativas que são pintadas como verdades, principalmente as relacionadas à política em geral, à educação, à cultura e às artes como um todo. O manual vai abordar algumas das pautas que fazem parte da agenda política e cultural dita "progressista", que são promovidas por meio das novelas, filmes e peças de teatro. O objetivo é fornecer ao leitor argumentos para contestar esse rolo compressor ideológico com que a mídia e as universidades têm tentado consolidar sua visão de mundo, e instruí-lo sobre como usar essas informações da forma mais eficiente em uma conversa.

Qualquer um que examine a história com algum rigor notará a seguinte constante: os homens sempre tenderam a criar e a manter essas enormes estruturas sócio-políticas que chamamos de impérios. Mesmo quando viajar o mundo era algo perigoso e dificílimo de se fazer, nossos ancestrais se empenharam herculeamente e conseguiram erguer império após império, século após século, nas mais variadas partes do globo. Mas esse mistério é acompanhado por outro: a existência, também aparentemente perene, daquilo que se convencionou chamar de lendas negras, ou seja, da imperiofobia — um fenômeno aparentemente evanescente e de natureza elusiva, mas que se provou com o tempo uma forma de preconceito muito organizada e extremamente promovida contra a idéia mesma de império.

Desde a sua concepção, os termos “direita” e “esquerda” foram mudando e se adaptando de acordo com o tempo. Mas hoje, para facilitar, pode-se entender que quanto maior for o Estado e maior a interferência dele na economia e na vida privada das pessoas, mais à esquerda estará o governo; e quanto menor for esse Estado e menor a sua interferência na economia e nas liberdades individuais, mais à direita o governo estará. Partindo destas e de outras distinções que esclarecem o atual debate político brasileiro, Luiz Camargo oferece ao leitor uma valiosa oportunidade para refletir a respeito da sua própria posição no momento político pelo qual a nação está passando. Se houver discórdias, não tem problema; ele mesmo diz:

Talvez você esteja se perguntando se não está diante de mais um psicólogo que culpa os pais pelo mau comportamento dos filhos. Não, certamente não. A premissa central deste livro é que os filhos se tornam anti-sociais por escolha: mentir, brigar, roubar, e outras formas de comportamentos destrutivos são atitudes deliberadas. Como qualquer pessoa que tenha educado uma criança sabe, as escolhas começam a ser feitas desde tenra idade: se vai ou não obedecer aos pais que a proíbem de tocar em um abajur, ou se vai assumir que o quebrou em vez de botar a culpa no gato. Conforme o tempo passa, essas decisões vão se tornando mais numerosas e complexas.

"Se todos os arquivos dos serviços secretos fossem disponibilizados, seria necessário escrever a história mundial outra vez” (Alexander Cadogan, diplomata britânico). Até que ponto o Brasil esteve envolvido nos conflitos da Guerra Fria? e até onde ia a influência da distante União Soviética dentro de nossas fronteiras? a partir dos documentos do serviço secreto soviético, é possível reconstituir essa história desde suas fontes primárias, registros feitos por aqueles que trabalharam nas sombras. A StB, polícia secreta da Checoslováquia comunista e braço da kgb na América Latina, atuou dia e noite para influenciar nossa política externa, desinformar a opinião pública e cooptar jornalistas, políticos, embaixadores e intelectuais para seu serviço de espionagem.

A tragédia da utopia é uma referência à Revolução Cubana e suas terríveis consequências em todo o continente sul-americano, por ocasião de seu 60º aniversário.

É comum acreditar que os criminosos pensam e agem de formas agressivas, intempestivas ou cruéis devido a doenças mentais, falta de parâmetros de certo e errado, impulsos incontroláveis ou por influências externas como pobreza, desestrutura familiar, pressão social e violência midiática. Nenhuma dessas aparentes causas, porém, subsiste às análises e à experiência clínica do Dr. Samenow, que, identificando os padrões de pensamento e de ação da mente de infratores, afirma que existe de fato um tipo de personalidade criminosa.

Um departamento universitário fundado há quase cem anos na Alemanha é hoje um dos grandes responsáveis pelos rumos do nosso debate político. Trata-se do Instituto de Pesquisa Social, que entrou para a história como a “Escola de Frankfurt”. Para além da política, muitas das idéias concebidas por seus membros influenciam diretamente nossa forma de ver a sociedade, a cultura, a arte e chegam a pautar nossas opiniões. Feminismo, liberdade sexual, cultura de massas; esses e outros temas correntes têm sua origem naqueles marxistas heterodoxos que, lá atrás, escolheram dissociar o marxismo da idéia da revolução armada e fizeram dele uma ferramenta para intervir na cultura, dando origem à nova esquerda.

Na Antiguidade, os mágicos, astrólogos e sacerdotes ditavam os rumos da civilização. Com o advento da Modernidade, a magia e o mistério gradativamente perderam a eficácia na manipulação dos povos. Por conta disso, revolucionários do século XVIII fizeram uso de uma nova crença que ganhava corações e mentes: a ciência. A teocracia antiga gradativamente caminharia para uma tecnocracia moderna. Naturalismo, materialismo histórico, darwinismo social, malthusianismo; diversos paradigmas que nortearam programas de governo têm suas origens em doutrinas ocultistas, difundidas por sociedades secretas com ares “científicos”. Neste exame da mudança de mentalidade dos últimos séculos, os autores mostram a genealogia das falsas doutrinas científicas que, pouco a pouco,

O historiador Cristián Rodrigo Iturralde apresenta uma nova perspectiva a respeito da chegada dos espanhóis ao Novo Mundo, destacando o esforço civilizatório empreendido diante da realidade selvagem dos nativos. O autor discorre, inicialmente, sobre a situação histórica dos povos indígenas quando da chegada dos europeus; depois, descreve e analisa, com profundo aparato historiográfico para embasar suas conclusões, os aspectos da realidade bárbara dos costumes aborígenes. “Para aqueles desprevenidos, talvez seja conveniente pô-los em aviso, desde este mesmo instante, que a América pré-hispânica que crêem conhecer, não é tal qual. Não busquem neste ensaio uma América abarrotada de ribombantes cores como sugerem os estandartes indigenistas , pois não acharão.

Nesta coletânea de 27 narrativas brasileiras de horror escritas ao longo de sessenta anos, os organizadores Júlio França e provam que a ficção do século 19 não se restringiu ao romantismo, ao realismo e a outros movimentos reconhecidos pela historiografia literária tradicional. Enquanto a crítica se voltava para o projeto nacional indianista e afirmava que Álvares de Azevedo e seu Noite na taverna eram um caso isolado, poéticas negativas corriam à margem. Os contos obscuros reunidos neste livro, colhidos após minuciosa pesquisa, mostram que, além da temática tenebrosa, outra escuridão durante muito tempo os acometeu: nunca haviam sido contemplados pelas luzes da crítica literária, permanecendo ocultos até mesmo dos leitores do gênero.

Por uma Insubordinação Poética é o encontro de panfletos, cartazes e declarações de vários grupos do Movimento Surrealista de 1970 a 2022. Organizado por Guy Girard, traduzido por Natan Schäfer e apresentado por Michael Löwy. "Animado pelo espírito da liberdade e o protesto radical, o surrealismo sustenta-se na busca permanente do “ouro do tempo”: uma aposta eterna pelo amor sublime e pela recusa afiada à civilização capitalista ocidental, ao colonialismo, à estreita racionalidade burguesa e à alienação religiosa. Por uma Insubordinação Poética foi organizado por Guy Girard, poeta e pintor surrealista, principal animador do Grupo na França desde 2010; ele também é o autor das breves apresentações a cada uma das declarações, panfletos ou cartazes contidos no livro.

Imagine uma flecha disparada no princípio de tudo, e voando desde então por todos os tempos e lugares do mundo. Essa Flecha é o elemento que atravessa as mais de duzentas histórias deste livro. Histórias nascidas de outras histórias, de livros, pinturas ou fotografias; histórias inventadas e histórias escutadas pela própria autora. Crônicas de animais, de objetos, mas sobretudo de pessoas, indistintamente reais ou fictícias. À maneira de Marcel Schwob, que em suas Vidas imaginárias buscou “atribuir tanto valor à vida de um pobre ator quanto à de Shakespeare”, e captar de cada personagem o detalhe particular, único, Matilde Campilho retrata tanto um imperador quanto uma vendedora de peixes, uma pétala ou um asteroide,

Estado: bom Nesta segunda parte do Ciclo Barroco (a continuação de Argento-Vivo), o romance centra-se no vagabundo Jack Shaftoe e em Eliza (uma jovem da ilha de Qwghlm, onde não existem vogais), que ele resgata de um harém depois da derrota dos turcos em Viena, em 1683. Os dois formarão uma parelha invulgar, criando-se uma simbiose entre a coragem e o espírito impulsivo dele e a astúcia e o calculismo ponderado dela. E, apesar dos defeitos fisionómicos que impedem Jack de usufruir de uma plena vida sexual (que lhe valem a alcunha Meia-Gaita), para além da progressiva loucura que lhe é provocada pela sífilis, apesar da provisória virgindade de Eliza, os conhecimentos tântricos que ela desenvolveu com as suas pares do harém impulsionam um improvável laço de amor.

Este é o quarto e último livro de uma série narrativa que vai transformar a forma que você estuda história. Neste volume você poderá investigar a fascinante história do mundo moderno, desde a Guerra Civil Americana até o final do século XX - da Europa e do Oriente Médio à Índia, China, Península Arábica, Austrália e América do Norte e do Sul. Projetado para pais e alunos do ensino fundamental e médio compartilharem juntos, A História do Mundo (volume 4) - A Era Moderna constrói a alfabetização histórica, melhora as habilidades de leitura e compreensão em ficção e não ficção e aumenta o vocabulário - tudo em um formato semelhante a uma história agradável e divertida.