Livro Kant e o Ornitorrinco

Capa e lombada com sujidades nas orlas, corte escurecido, folhas em bom estado, folhas de rosto com pontos escurecidos de oxidação com texto preservado.C019-052

Livro envelhecido, apresenta manchas de oxidação escurecidas e umidade, sem grifos. Capa e contracapa possuem desgastes nas bordas. Exemplar está com aspecto deformado( curvado, com ondulação). 431 páginas.

Ano: 1998. Capa brochura, lombada e contracapa estado, leve manuseio sem desgastes. Corte levemente amarelado, sem oxidação. A 2ª, 3ª e 4ª folha com amarelados de oxidação. As demais páginas sem sujidades, cinco com alguns raros amarelados. Texto íntegro, sem dedicatória, sem grifos e sem anotações. 431 págs. Cód. 20.327

Livro em otimo estado em geral, paginas e bordas limpas sem marcações no texto P15

usado bom, sem grifos ou anotações, levemente amarelado, capa brochura 431 páginas, formato 23x16 cm.

Exemplar em bom estado(geral) de conservação e de leitura, com algumas marcas de uso e manuseio, folhas amareladas devido a oxidação do tempo, com um leve rasgo na parte superior da capa, livres de grifos e rasuras.04/09/23am.

SKU: 29046288. livro em bom estado de conservação; texto completamente preservado; capas em bom estado, porém com sinais de armazenamento. apresenta marca de dobra na orelha inferior da 1ª capa; folhas limpas, porém fortemente amarelecidas pelo tempo; laterais/corte fortemente amarelecidos pelo tempo; apresenta assinatura à caneta na 1ª folha; brochura; 16x23cm; 431 págs; isbn: 9788501052148; livro em português; cód.sep: 229513 / cód.int: 227158 Cód. Interno: 227158

SKU: 29879124. Condição: USADO. Acabamento: Brochura. brochura em bom estado

livro em bom estado brochura contem algumas manchas devido a ação do tempo e cantinhos da capa pouco amassada mais anda que afete o texto formato 23x16 cms contem 431 paginas

Livro em bom estado. Páginas e laterais amareladas. Na segunda página assinatura do antigo dono a caneta. Cod:21900

Livro usado em bom estado de conservação; capa sem estragos; cortes amarelados e com manchas de sujidade; possui algumas páginas com anotações e marcações à lápis e caneta; etiqueta da livraria colada na folha de guarda; 431 páginas; imagem meramente ilustrativa.

Muito bom estado de conservação, bordas e pg com sujidades pouco amareladas e alguns pontos de oxidação, marcas de manuseio, 16x23x3cm, 436Pg, 710g

Produto em ótimo estado de conservação. Apresenta as laterais levemente amarelecidas. Possui 431 páginas. Tradução: Ana Thereza B. Vieira.

bom estado. duas assinaturas nas duas primeiras paginas. miolo sem grifos.. bordas com alguns pigmentos

SKU: 28938753. Condição: USADO. Acabamento: Brochura, Página: 431. Livro usado, com muitas marcas e manchas de molhado, bem amassado e com muitas ondulações devido ao molhado, extremidades esfoladas, cortes amarelados e sujos. Manchas de molhado nas primeiras e últimas folhas, folhas e páginas com ondulações, brochura firme e texto preservado e conservado para leitura.

Brochura, bom estado, cortes levemente oxidados, não possui anotações. 070223 N2816.

SKU: 29492728. Condição: USADO. . Brochura. Com pequeno raspado na segunda folha, não atinge o conteúdo. Bordas e cortes limpos e bem conservados. Sem danos que prejudiquem a leitura. 487p.

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição. Dialogando com Tratado geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição. Brochura. Usado em bom estado.22, 5 cm.431 páginas. L 1 E 17/5

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição.   Como reconhecemos um gato? Como o diferenciamos de um cachorro? Por que não confundimos um elefante com um tatu ou não chamamos uma mulher de chapéu? Esse problema formidável vem obcecando os pensadores desde Platão até os filósofos contemporâneos, e nem mesmo Kant soube solucioná-lo de forma satisfatória. Em Kant e o ornitorrinco, Umberto Eco se debruça sobre essas questões e passeia pelo campo vago e fascinante das ciências cognitivas. “Se muitas são as coisas que digo nestas páginas, muitíssimas são aquelas que não digo, simplesmente porque não tenho ideias precisas a respeito delas.” Escritos no decorrer de um ano, os ensaios deste livro se originaram de preocupações sistemáticas, que remetem, complementam e dialogam com o Tratado geral de semiótica, clássico de Eco publicado em 1975. Em vez de uma análise acadêmica, Eco apresenta uma série de investigações a partir do senso comum, e suas discussões teóricas estão cheias de “histórias”, recorrendo a fábulas para fazer com que o leitor veja os temas de forma clara. Mas e quanto a Kant e o ornitorrinco? De Kant — de quem dependem os rumos das ciências cognitivas deste século, a partir de seus dilemas e axiomas —, Eco retira os conceitos empíricos que admitem um primeiro núcleo a partir do qual se organizarão sucessivas definições. Já o ornitorrinco, mamífero que por mais de um século não conseguiu ser incluído em qualquer categoria de ordem e espécie, serve como exemplo primário para as dificuldades de classificação. Serve, portanto, para testar o sistema kantiano, ou a ordem do conhecimento segundo Kant; e ainda para que imaginemos a reação do filósofo diante desse animal que nunca chegou a conhecer.   “Neste livro explico por que o ornitorrinco não é horrível, mas prodigioso e providencial por pôr à prova uma teoria do conhecimento. A propósito, pela sua aparição muito remota no desenvolvimento das espécies, insinuo que não seja feito com pedaços de outros animais, mas que os outros animais é que são feitos dos seus pedaços. [...] A tarefa de um discurso filosófico é rever de onde Kant partiu, e contra quais nós problemáticos se debateu, porque a sua alternância pode nos ensinar algo também. Sem saber, poderemos ser ainda filhos dos seus erros (assim como das suas verdades), e conhecer o assunto poderia evitar que cometêssemos erros análogos ou acreditar que descobrimos ontem aquilo que ele já havia sugerido há duzentos anos. Para falar rapidamente, Kant não sabia nada sobre o ornitorrinco, e paciência, mas o ornitorrinco, para resolver a própria crise de identidade, deveria saber algo sobre Kant.”

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição.   Como reconhecemos um gato? Como o diferenciamos de um cachorro? Por que não confundimos um elefante com um tatu ou não chamamos uma mulher de chapéu? Esse problema formidável vem obcecando os pensadores desde Platão até os filósofos contemporâneos, e nem mesmo Kant soube solucioná-lo de forma satisfatória. Em Kant e o ornitorrinco, Umberto Eco se debruça sobre essas questões e passeia pelo campo vago e fascinante das ciências cognitivas. “Se muitas são as coisas que digo nestas páginas, muitíssimas são aquelas que não digo, simplesmente porque não tenho ideias precisas a respeito delas.” Escritos no decorrer de um ano, os ensaios deste livro se originaram de preocupações sistemáticas, que remetem, complementam e dialogam com o Tratado geral de semiótica, clássico de Eco publicado em 1975. Em vez de uma análise acadêmica, Eco apresenta uma série de investigações a partir do senso comum, e suas discussões teóricas estão cheias de “histórias”, recorrendo a fábulas para fazer com que o leitor veja os temas de forma clara. Mas e quanto a Kant e o ornitorrinco? De Kant — de quem dependem os rumos das ciências cognitivas deste século, a partir de seus dilemas e axiomas —, Eco retira os conceitos empíricos que admitem um primeiro núcleo a partir do qual se organizarão sucessivas definições. Já o ornitorrinco, mamífero que por mais de um século não conseguiu ser incluído em qualquer categoria de ordem e espécie, serve como exemplo primário para as dificuldades de classificação. Serve, portanto, para testar o sistema kantiano, ou a ordem do conhecimento segundo Kant; e ainda para que imaginemos a reação do filósofo diante desse animal que nunca chegou a conhecer.   “Neste livro explico por que o ornitorrinco não é horrível, mas prodigioso e providencial por pôr à prova uma teoria do conhecimento. A propósito, pela sua aparição muito remota no desenvolvimento das espécies, insinuo que não seja feito com pedaços de outros animais, mas que os outros animais é que são feitos dos seus pedaços. [...] A tarefa de um discurso filosófico é rever de onde Kant partiu, e contra quais nós problemáticos se debateu, porque a sua alternância pode nos ensinar algo também. Sem saber, poderemos ser ainda filhos dos seus erros (assim como das suas verdades), e conhecer o assunto poderia evitar que cometêssemos erros análogos ou acreditar que descobrimos ontem aquilo que ele já havia sugerido há duzentos anos. Para falar rapidamente, Kant não sabia nada sobre o ornitorrinco, e paciência, mas o ornitorrinco, para resolver a própria crise de identidade, deveria saber algo sobre Kant.”

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição.   Como reconhecemos um gato? Como o diferenciamos de um cachorro? Por que não confundimos um elefante com um tatu ou não chamamos uma mulher de chapéu? Esse problema formidável vem obcecando os pensadores desde Platão até os filósofos contemporâneos, e nem mesmo Kant soube solucioná-lo de forma satisfatória. Em Kant e o ornitorrinco, Umberto Eco se debruça sobre essas questões e passeia pelo campo vago e fascinante das ciências cognitivas. “Se muitas são as coisas que digo nestas páginas, muitíssimas são aquelas que não digo, simplesmente porque não tenho ideias precisas a respeito delas.” Escritos no decorrer de um ano, os ensaios deste livro se originaram de preocupações sistemáticas, que remetem, complementam e dialogam com o Tratado geral de semiótica, clássico de Eco publicado em 1975. Em vez de uma análise acadêmica, Eco apresenta uma série de investigações a partir do senso comum, e suas discussões teóricas estão cheias de “histórias”, recorrendo a fábulas para fazer com que o leitor veja os temas de forma clara. Mas e quanto a Kant e o ornitorrinco? De Kant — de quem dependem os rumos das ciências cognitivas deste século, a partir de seus dilemas e axiomas —, Eco retira os conceitos empíricos que admitem um primeiro núcleo a partir do qual se organizarão sucessivas definições. Já o ornitorrinco, mamífero que por mais de um século não conseguiu ser incluído em qualquer categoria de ordem e espécie, serve como exemplo primário para as dificuldades de classificação. Serve, portanto, para testar o sistema kantiano, ou a ordem do conhecimento segundo Kant; e ainda para que imaginemos a reação do filósofo diante desse animal que nunca chegou a conhecer.   “Neste livro explico por que o ornitorrinco não é horrível, mas prodigioso e providencial por pôr à prova uma teoria do conhecimento. A propósito, pela sua aparição muito remota no desenvolvimento das espécies, insinuo que não seja feito com pedaços de outros animais, mas que os outros animais é que são feitos dos seus pedaços. [...] A tarefa de um discurso filosófico é rever de onde Kant partiu, e contra quais nós problemáticos se debateu, porque a sua alternância pode nos ensinar algo também. Sem saber, poderemos ser ainda filhos dos seus erros (assim como das suas verdades), e conhecer o assunto poderia evitar que cometêssemos erros análogos ou acreditar que descobrimos ontem aquilo que ele já havia sugerido há duzentos anos. Para falar rapidamente, Kant não sabia nada sobre o ornitorrinco, e paciência, mas o ornitorrinco, para resolver a própria crise de identidade, deveria saber algo sobre Kant.”

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição.   Como reconhecemos um gato? Como o diferenciamos de um cachorro? Por que não confundimos um elefante com um tatu ou não chamamos uma mulher de chapéu? Esse problema formidável vem obcecando os pensadores desde Platão até os filósofos contemporâneos, e nem mesmo Kant soube solucioná-lo de forma satisfatória. Em Kant e o ornitorrinco, Umberto Eco se debruça sobre essas questões e passeia pelo campo vago e fascinante das ciências cognitivas. “Se muitas são as coisas que digo nestas páginas, muitíssimas são aquelas que não digo, simplesmente porque não tenho ideias precisas a respeito delas.” Escritos no decorrer de um ano, os ensaios deste livro se originaram de preocupações sistemáticas, que remetem, complementam e dialogam com o Tratado geral de semiótica, clássico de Eco publicado em 1975. Em vez de uma análise acadêmica, Eco apresenta uma série de investigações a partir do senso comum, e suas discussões teóricas estão cheias de “histórias”, recorrendo a fábulas para fazer com que o leitor veja os temas de forma clara. Mas e quanto a Kant e o ornitorrinco? De Kant — de quem dependem os rumos das ciências cognitivas deste século, a partir de seus dilemas e axiomas —, Eco retira os conceitos empíricos que admitem um primeiro núcleo a partir do qual se organizarão sucessivas definições. Já o ornitorrinco, mamífero que por mais de um século não conseguiu ser incluído em qualquer categoria de ordem e espécie, serve como exemplo primário para as dificuldades de classificação. Serve, portanto, para testar o sistema kantiano, ou a ordem do conhecimento segundo Kant; e ainda para que imaginemos a reação do filósofo diante desse animal que nunca chegou a conhecer.   “Neste livro explico por que o ornitorrinco não é horrível, mas prodigioso e providencial por pôr à prova uma teoria do conhecimento. A propósito, pela sua aparição muito remota no desenvolvimento das espécies, insinuo que não seja feito com pedaços de outros animais, mas que os outros animais é que são feitos dos seus pedaços. [...] A tarefa de um discurso filosófico é rever de onde Kant partiu, e contra quais nós problemáticos se debateu, porque a sua alternância pode nos ensinar algo também. Sem saber, poderemos ser ainda filhos dos seus erros (assim como das suas verdades), e conhecer o assunto poderia evitar que cometêssemos erros análogos ou acreditar que descobrimos ontem aquilo que ele já havia sugerido há duzentos anos. Para falar rapidamente, Kant não sabia nada sobre o ornitorrinco, e paciência, mas o ornitorrinco, para resolver a própria crise de identidade, deveria saber algo sobre Kant.”

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição.   Como reconhecemos um gato? Como o diferenciamos de um cachorro? Por que não confundimos um elefante com um tatu ou não chamamos uma mulher de chapéu? Esse problema formidável vem obcecando os pensadores desde Platão até os filósofos contemporâneos, e nem mesmo Kant soube solucioná-lo de forma satisfatória. Em Kant e o ornitorrinco, Umberto Eco se debruça sobre essas questões e passeia pelo campo vago e fascinante das ciências cognitivas. “Se muitas são as coisas que digo nestas páginas, muitíssimas são aquelas que não digo, simplesmente porque não tenho ideias precisas a respeito delas.” Escritos no decorrer de um ano, os ensaios deste livro se originaram de preocupações sistemáticas, que remetem, complementam e dialogam com o Tratado geral de semiótica, clássico de Eco publicado em 1975. Em vez de uma análise acadêmica, Eco apresenta uma série de investigações a partir do senso comum, e suas discussões teóricas estão cheias de “histórias”, recorrendo a fábulas para fazer com que o leitor veja os temas de forma clara. Mas e quanto a Kant e o ornitorrinco? De Kant — de quem dependem os rumos das ciências cognitivas deste século, a partir de seus dilemas e axiomas —, Eco retira os conceitos empíricos que admitem um primeiro núcleo a partir do qual se organizarão sucessivas definições. Já o ornitorrinco, mamífero que por mais de um século não conseguiu ser incluído em qualquer categoria de ordem e espécie, serve como exemplo primário para as dificuldades de classificação. Serve, portanto, para testar o sistema kantiano, ou a ordem do conhecimento segundo Kant; e ainda para que imaginemos a reação do filósofo diante desse animal que nunca chegou a conhecer.   “Neste livro explico por que o ornitorrinco não é horrível, mas prodigioso e providencial por pôr à prova uma teoria do conhecimento. A propósito, pela sua aparição muito remota no desenvolvimento das espécies, insinuo que não seja feito com pedaços de outros animais, mas que os outros animais é que são feitos dos seus pedaços. [...] A tarefa de um discurso filosófico é rever de onde Kant partiu, e contra quais nós problemáticos se debateu, porque a sua alternância pode nos ensinar algo também. Sem saber, poderemos ser ainda filhos dos seus erros (assim como das suas verdades), e conhecer o assunto poderia evitar que cometêssemos erros análogos ou acreditar que descobrimos ontem aquilo que ele já havia sugerido há duzentos anos. Para falar rapidamente, Kant não sabia nada sobre o ornitorrinco, e paciência, mas o ornitorrinco, para resolver a própria crise de identidade, deveria saber algo sobre Kant.”

Livro 100% novo - EAN 9786555876260

Livro 100% novo - EAN 9786555876260

Livro usado, brochura com sinais de uso, em bom estado de conservação, sem grifos ou anotações, 431 pgs. 19/223

SKU: 28085807. livro em bom estado de conservação; ==== livro usado!! ==== livro usado!! ==== livro usado!! ====; texto completamente preservado; capas em bom estado, porém com sinais de armazenamento/tempo; folhas limpas, porém amarelecidas pelo tempo; laterais/corte amarelecidos pelo tempo; brochura; 16x23cm; 431 págs; isbn: 9788501052148; livro em português; cód.sep: 203726 / cód.int: 201371 Cód. Interno: 201371

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição. Como reconhecemos um gato? Como o diferenciamos de um cachorro? Por que não confundimos um elefante com um tatu ou não chamamos uma mulher de chapéu? Esse problema formidável vem obcecando os pensadores desde Platão até os filósofos contemporâneos, e nem mesmo Kant soube solucioná-lo de forma satisfatória. Em Kant e o ornitorrinco, Umberto Eco se debruça sobre essas questões e passeia pelo campo vago e fascinante das ciências cognitivas. Se muitas são as coisas que digo nestas páginas, muitíssimas são aquelas que não digo, simplesmente porque não tenho ideias precisas a respeito delas. Escritos no decorrer de um ano, os ensaios deste livro se originaram de preocupações sistemáticas, que remetem, complementam e dialogam com o Tratado geral de semiótica, clássico de Eco publicado em 1975. Em vez de uma análise acadêmica, Eco apresenta uma série de investigações a partir do senso comum, e suas discussões teóricas estão cheias de histórias , recorrendo a fábulas para fazer com que o leitor veja os temas de forma clara. Mas e quanto a Kant e o ornitorrinco? De Kant de quem dependem os rumos das ciências cognitivas deste século, a partir de seus dilemas e axiomas , Eco retira os conceitos empíricos que admitem um primeiro núcleo a partir do qual se organizarão sucessivas definições. Já o ornitorrinco, mamífero que por mais de um século não conseguiu ser incluído em qualquer categoria de ordem e espécie, serve como exemplo primário para as dificuldades de classificação. Serve, portanto, para testar o sistema kantiano, ou a ordem do conhecimento segundo Kant; e ainda para que imaginemos a reação do filósofo diante desse animal que nunca chegou a conhecer. Neste livro explico por que o ornitorrinco não é horrível, mas prodigioso e providencial por pôr à prova uma teoria do conhecimento. A propósito, pela sua aparição muito remota no desenvolvimento das espécies, insinuo que não seja feito com pedaços de outros animais, mas que os outros animais é que são feitos dos seus pedaços. [...] A tarefa de um discurso filosófico é rever de onde Kant partiu, e contra quais nós problemáticos se debateu, porque a sua alternância pode nos ensinar algo também. Sem saber, poderemos ser ainda filhos dos seus erros (assim como das suas verdades), e conhecer o assunto poderia evitar que cometêssemos erros análogos ou acreditar que descobrimos ontem aquilo que ele já havia sugerido há duzentos anos. Para falar rapidamente, Kant não sabia nada sobre o ornitorrinco, e paciência, mas o ornitorrinco, para resolver a própria crise de identidade, deveria saber algo sobre Kant.

Dialogando com Tratato geral da semiótica, esta nova edição de Kant e o ornitorrinco reúne ensaios escritos por Umberto Eco que tratam de temas ligados à linguagem e à cognição. Como reconhecemos um gato? Como o diferenciamos de um cachorro? Por que não confundimos um elefante com um tatu ou não chamamos uma mulher de chapéu? Esse problema formidável vem obcecando os pensadores desde Platão até os filósofos contemporâneos, e nem mesmo Kant soube solucioná-lo de forma satisfatória. Em Kant e o ornitorrinco, Umberto Eco se debruça sobre essas questões e passeia pelo campo vago e fascinante das ciências cognitivas. Se muitas são as coisas que digo nestas páginas, muitíssimas são aquelas que não digo, simplesmente porque não tenho ideias precisas a respeito delas. Escritos no decorrer de um ano, os ensaios deste livro se originaram de preocupações sistemáticas, que remetem, complementam e dialogam com o Tratado geral de semiótica, clássico de Eco publicado em 1975. Em vez de uma análise acadêmica, Eco apresenta uma série de investigações a partir do senso comum, e suas discussões teóricas estão cheias de histórias , recorrendo a fábulas para fazer com que o leitor veja os temas de forma clara. Mas e quanto a Kant e o ornitorrinco? De Kant de quem dependem os rumos das ciências cognitivas deste século, a partir de seus dilemas e axiomas , Eco retira os conceitos empíricos que admitem um primeiro núcleo a partir do qual se organizarão sucessivas definições. Já o ornitorrinco, mamífero que por mais de um século não conseguiu ser incluído em qualquer categoria de ordem e espécie, serve como exemplo primário para as dificuldades de classificação. Serve, portanto, para testar o sistema kantiano, ou a ordem do conhecimento segundo Kant; e ainda para que imaginemos a reação do filósofo diante desse animal que nunca chegou a conhecer. Neste livro explico por que o ornitorrinco não é horrível, mas prodigioso e providencial por pôr à prova uma teoria do conhecimento. A propósito, pela sua aparição muito remota no desenvolvimento das espécies, insinuo que não seja feito com pedaços de outros animais, mas que os outros animais é que são feitos dos seus pedaços. [...] A tarefa de um discurso filosófico é rever de onde Kant partiu, e contra quais nós problemáticos se debateu, porque a sua alternância pode nos ensinar algo também. Sem saber, poderemos ser ainda filhos dos seus erros (assim como das suas verdades), e conhecer o assunto poderia evitar que cometêssemos erros análogos ou acreditar que descobrimos ontem aquilo que ele já havia sugerido há duzentos anos. Para falar rapidamente, Kant não sabia nada sobre o ornitorrinco, e paciência, mas o ornitorrinco, para resolver a própria crise de identidade, deveria saber algo sobre Kant.

Livro em bom estado de conservação, não contém grifo ou rasuras, laterais com pontos de oxidação e manchas amreladas. Capa e contra capa com marcas de manuseio. Folha de gurada, de rosto e algumas páginas com pontos de oxidação. Dúvida solicite foto no chat. EL04