Descrição Uma mulher. Um mito. Há mais de 500 anos a Mona Lisa intriga e encanta. Em MONA LISA, o historiador Donald Sassoon, mostra como a obra de Leonardo da Vinci se tornou o quadro mais famoso do mundo e revela o porquê de tamanho fascínio pela Gioconda - uma jovem do século XVI, não exatamente bela, nem sensual, pintada a óleo, num quadro de 77 x 53 cm.
MONA LISA é o primeiro livro que descreve não apenas a história da obra, mas também a mitologia em torno dela e o processo que a transformou num ícone global. O sorriso enigmático da jovem há muito é fonte de reverência, especulações e mistérios que são analisados neste livro. Segundo o autor, em seu sorriso existe um certo desdém e indiferença. Para outros ela estaria com uma simples dor de dente ou ainda, apaixonada pelo jovem pintor que a retratava. Para os renascentistas, enquanto Leonardo pintava a Gioconda, músicos, palhaços e malabaristas a entretinham.
Mas o mistério da Mona Lisa não se limita ao sorriso. "Há algo dentro do quadro que fala a todos nós, algo que desencadeia sentimentos, emoções e reconhecimento. Essa noção remonta aos românticos no início do século XIX, embora tenha havido precedentes. E ainda é, diga-se, a posição de vários críticos modernos e pós-modernos", diz Sassoon.
Existem ainda muitas outras perguntas. Como o quadro foi parar na coleção do rei francês Francisco I, e depois no Louvre? Quem foi a Mona Lisa? Lisa Gheradini, esposa do comerciante florentino Francesco Del Giocondo? Uns apostam que seria a aristocrata napolitana Isabella Gualanda, da trupe de Giuliano de Médici, e Leonardo teria pintado Isabella sobre o retrato inacabado de Lisa. Outros apontam Pacifica Brandão, amante de Giuliano ou mesmo Constanza D’Avalos, outra nobre napolitana. Alguns especulam ser o auto-retrato do pintor renascentista.
Recheado de insights reveladores, o livro aborda também as inovadoras técnicas que fizeram da Mona Lisa uma obra tão revolucionária; o roubo da Gioconda do Louvre em 1911; e mostra como artistas como Duchamp, Leger, Botero e Andy Warhol, assim como a indústria publicitária, usaram e abusaram dela. O historiador analisa o percurso da obra através dos séculos e prova que uma obra-prima pode pertencer aos cânones da chamada alta cultura e ser pop, clássica e cool.
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