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Ah, os clássicos! Em toda forma de arte existem aqueles nomes considerados inigualáveis pelo seu trabalho e que servem de referência para quem vem depois. Na literatura brasileira, claro, isso não seria diferente. Nós aprendemos na escola quem são esses autores, lemos suas obras, conhecemos suas trajetórias e descobrimos sua influência ao longo do tempo.
Ainda assim, há sempre aquele livro famoso, daquele autor renomado, que alguém deixou para ler depois e nunca mais lembrou de pegar na prateleira. Aquele título que todos sabem a história, os personagens, mas não tiveram a oportunidade de experimentar a leitura completa. Então que tal tirar um tempo para relembrar os tempos de colégio e ler um clássico da literatura nacional?
Para inspirar você nessa missão, separamos dez dos melhores autores brasileiros e suas obras mais admiradas. Escolha o que você mais gostaria de ler ou reler e aproveite!
Considerado um divisor de águas na literatura nacional, Memórias Póstumas de Brás Cubas é o livro de Machado de Assis que marca a transição do romantismo para o realismo. Neste clássico de 1881, o leitor é apresentado a Brás Cubas, o maior hipócrita da narrativa brasileira. O famoso personagem constrói de forma não cronológica, com muita ironia e bom humor, sua própria autobiografia, de forma a ser o primeiro narrador-defunto da história.
Considerado um divisor de águas na literatura nacional, Memórias Póstumas de Brás Cubas é o livro de Machado de Assis que marca a transição do romantismo para o realismo. Neste clássico de 1881, o leitor é apresentado a Brás Cubas, o maior hipócrita da narrativa brasileira. O famoso personagem constrói de forma não cronológica, com muita ironia e bom humor, sua própria autobiografia, de forma a ser o primeiro narrador-defunto da história.
Em 1902, Euclides da Cunha publicou a primeira versão do que viria a ser sua obra mais conhecida: Os Sertões. Jornalista correspondente n’O Estado de São Paulo, o escritor cobriu a Guerra dos Canudos, no interior da Bahia, e contou em seu livro tudo o que presenciou no local, além de apresentar uma análise sobre a terra, o homem e a luta, nos sentidos geográfico, sociológico e histórico.
Em 1902, Euclides da Cunha publicou a primeira versão do que viria a ser sua obra mais conhecida: Os Sertões. Jornalista correspondente n’O Estado de São Paulo, o escritor cobriu a Guerra dos Canudos, no interior da Bahia, e contou em seu livro tudo o que presenciou no local, além de apresentar uma análise sobre a terra, o homem e a luta, nos sentidos geográfico, sociológico e histórico.
Lançado pouco depois de Os Sertões, Triste Fim de Policarpo Quaresma é, assim como o livro de Euclides da Cunha, uma obra representativa do pré-modernismo brasileiro. Neste trabalho, Lima Barreto tece, a partir do anti herói Policarpo, uma crítica ao nacionalismo exagerado existente na época, além de abordar o preconceito e opressão da sociedade brasileira.
Lançado pouco depois de Os Sertões, Triste Fim de Policarpo Quaresma é, assim como o livro de Euclides da Cunha, uma obra representativa do pré-modernismo brasileiro. Neste trabalho, Lima Barreto tece, a partir do anti herói Policarpo, uma crítica ao nacionalismo exagerado existente na época, além de abordar o preconceito e opressão da sociedade brasileira.
Um dos escritores brasileiros mais traduzidos de todos os tempos, Jorge Amado publicou Capitães de Areia em 1937, causando grande repercussão logo em seguida. Sob alegações de ser nociva à sociedade, a obra foi apreendida e queimada em praça pública. Ao mesmo tempo, a história sobre o grupo de meninos que rondam as ruas de Salvador em busca de sobrevivência impactou gerações do público e se mantém atual até hoje, mais de 80 anos depois.
Um dos escritores brasileiros mais traduzidos de todos os tempos, Jorge Amado publicou Capitães de Areia em 1937, causando grande repercussão logo em seguida. Sob alegações de ser nociva à sociedade, a obra foi apreendida e queimada em praça pública. Ao mesmo tempo, a história sobre o grupo de meninos que rondam as ruas de Salvador em busca de sobrevivência impactou gerações do público e se mantém atual até hoje, mais de 80 anos depois.
Um dos principais autores da Geração de 30, Graciliano Ramos apresenta em Vidas Secas a história de uma família que foge da estiagem que aflige o nordeste. Ao retratar a vida desses personagens, incluindo a famosa cachorrinha Baleia, o escritor alagoano traz luz ao seu lado mais humano e emocional, contrastando com a dureza dos acontecimentos narrados.
Um dos principais autores da Geração de 30, Graciliano Ramos apresenta em Vidas Secas a história de uma família que foge da estiagem que aflige o nordeste. Ao retratar a vida desses personagens, incluindo a famosa cachorrinha Baleia, o escritor alagoano traz luz ao seu lado mais humano e emocional, contrastando com a dureza dos acontecimentos narrados.
Carlos Drummond de Andrade é, sem dúvidas, o maior nome da poesia brasileira que já existiu. E dentro de sua extensa bibliografia, A Rosa do Povo é considerada sua obra mais emblemática. Aqui, o poeta apresenta um trabalho do alto modernismo, experimenta temas diversos, exercita formas e traz a maior quantidade de poemas de todos os seus livros: 55 no total.
Carlos Drummond de Andrade é, sem dúvidas, o maior nome da poesia brasileira que já existiu. E dentro de sua extensa bibliografia, A Rosa do Povo é considerada sua obra mais emblemática. Aqui, o poeta apresenta um trabalho do alto modernismo, experimenta temas diversos, exercita formas e traz a maior quantidade de poemas de todos os seus livros: 55 no total.
Primeira mulher a ter grande destaque na poesia do Brasil, Cecília Meireles publicou seu grande trabalho em 1953. Romanceiro da Inconfidência utiliza a técnica dos romances populares para recontar a história de Minas Gerais, da sua colonização até a Inconfidência Mineira. Os cenários marcam a cronologia dos acontecimentos e as falas dão o tom da autora aos fatos históricos.
Primeira mulher a ter grande destaque na poesia do Brasil, Cecília Meireles publicou seu grande trabalho em 1953. Romanceiro da Inconfidência utiliza a técnica dos romances populares para recontar a história de Minas Gerais, da sua colonização até a Inconfidência Mineira. Os cenários marcam a cronologia dos acontecimentos e as falas dão o tom da autora aos fatos históricos.
A obra de João Guimarães Rosa considerada uma das mais fundamentais da literatura universal, Grande Sertão: Veredas não poderia ficar de fora desta lista. O livro, lançado em 1956, apresenta uma visão subjetiva e profunda do sertão mineiro, na qual o personagem Riobaldo narra sua trajetória de vida como jagunço. De maneira não linear, a narrativa mostra a experimentação linguística de Guimarães Rosa e o uso da temática regionalista, que formam, assim, uma criação singular.
A obra de João Guimarães Rosa considerada uma das mais fundamentais da literatura universal, Grande Sertão: Veredas não poderia ficar de fora desta lista. O livro, lançado em 1956, apresenta uma visão subjetiva e profunda do sertão mineiro, na qual o personagem Riobaldo narra sua trajetória de vida como jagunço. De maneira não linear, a narrativa mostra a experimentação linguística de Guimarães Rosa e o uso da temática regionalista, que formam, assim, uma criação singular.
Em A Hora da Estrela, Clarice Lispector constrói algo único: três narrativas que se interligam pelo uso da metalinguagem e contam a história da personagem Macabéa, do narrador que observa Macabéa, Rodrigo S.M., e da própria narrativa que Rodrigo faz da jovem e do ato de escrever. Este foi o último livro publicado pela a autora ainda em vida.
Em A Hora da Estrela, Clarice Lispector constrói algo único: três narrativas que se interligam pelo uso da metalinguagem e contam a história da personagem Macabéa, do narrador que observa Macabéa, Rodrigo S.M., e da própria narrativa que Rodrigo faz da jovem e do ato de escrever. Este foi o último livro publicado pela a autora ainda em vida.
A produção de Hilda Hilst é tão vasta e variada que fica difícil eleger apenas um livro da autora. Mas se tem algo que se faz presente em toda a sua trajetória literária, isso é a temática do amor. Assim, De Amor Tenho Vivido representa bem o trabalho de Hilda, trazendo 50 poemas que passeiam pelas múltiplas formas desse sentimento. Um bom caminho para começar a navegar pelas obras de uma das maiores autores de língua portuguesa do século XX.
A produção de Hilda Hilst é tão vasta e variada que fica difícil eleger apenas um livro da autora. Mas se tem algo que se faz presente em toda a sua trajetória literária, isso é a temática do amor. Assim, De Amor Tenho Vivido representa bem o trabalho de Hilda, trazendo 50 poemas que passeiam pelas múltiplas formas desse sentimento. Um bom caminho para começar a navegar pelas obras de uma das maiores autores de língua portuguesa do século XX.